sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Café da manhã no Jardim Botânico



Boa tarde pessoal!

Hoje vou dar uma dica de programa gastronômico em Brasília, que tem tudo a ver com o clima mais friozinho que vem fazendo por aqui e é um ótimo programa para o final de semana! ; )

E nada melhor do que tomar um café da manhã delicioso em uma paisagem bucólica e relaxante, mais precisamente no Jardim Botânico (Smdb cj. 12). O parque abre de terça a domingo, de 9:00 às 17:00h, o ingresso é de R$5,00 por pessoa e recomendo chegar pelo menos uns 20 minutinhos antes da abertura do parque para evitar a fila de carros que costuma formar aos domingos pela manhã.

O café é servido pelo Bistrô Jardim Bom Demais, que fica na segunda área de estacionamento do parque. Você pode optar por duas opções de café completo: Jardim Bom Demais I, que serve uma cesta de pães, queijo, peito de peru, geleia, bolo de chocolate, ovos mexidos, dois copos de suco de laranja, e café coado, e satisfaz três pessoas não muito famintas; e Jardim Bom Demais II, que serve uma opção sem glúten e lactose, com tapioca, cuscuz e banana da terra. Também há opção de pedir bebidas e comidas avulsas.
Bistrô Jardim Bom Demais I

Jardim Bom Demais I 

O café da manhã possui um clima bem familiar, há uma área de piquenique ao lado do bistrô, que fica cheia de famílias com crianças tomando café. Como o lugar lota muito rápido, além de chegar cedo, é essencial fazer a reserva por telefone para garantir uma mesa e evitar ficar com muita fome esperando o café chegar! ; )
Área de piquenique (ainda vazia)

Depois a dica é dar uma volta no Orquidário e na Casa de Chá, e tirar belas fotos! Considero o Jardim Botânico um dos melhores lugares para tomar café da manhã em Brasília! E vocês, que lugares recomendam para tomar café da manhã?


Vista da casa de chá - Jardim Botânico
Beijos!!

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Saindo da crise


 Atualmente, virou  lugar comum ligar a televisão, acessar um site de notícias ou mesmo em uma roda qualquer de conversa, e se deparar com comentários e dados sobre a grave crise que assola nosso país, que acumula dados econômicos desanimadores, com aumento dos índices de inflação e da dívida pública, corte de vagas de emprego, aumento do preço da gasolina, do dólar, do euro... Ufa, a lista de más notícias econômicas é interminável, temperada por um cenário político extremamente turbulento que fomenta um clima de pessimismo e derrota no Brasil.

Nesse cenário desanimador, de acordo com dados pontuados pela antropóloga Miriam Goldberg, na Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/colunas/miriangoldenberg/2016/01/1728404-quero-ir-embora-do-brasil.shtml), foi registrado no primeiro semestre de 2015 um aumento de 37,5% dos casos de depressão, 60% dos casos de ansiedade e 27,7% dos casos de estresse entre executivos, gerentes e empresários brasileiros, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Segundo a colunista, a sensação de impotência relacionada à crise tem agravado esses problemas psicológicos e muitos encontram como solução "ir embora do Brasil".  (Curiosamente, enquanto procurava a referência  para esse post, digitei a expressão "quero ir embora do brasil" no Google e me deparei com 804.000 resultados.) Miriam finaliza com um questionamento: será que, ao invés de partir, não deveríamos tentar melhorar o Brasil? Partir seria a única saída?

É interessante como esses dados acima exemplificam algo que a Psicologia Positiva já vem estudando desde a década de 90 nos Estados Unidos, que é justamente o efeito contagioso  e reducionista das emoções negativas, que impelem o indivíduo a agir de forma impulsiva para afastar aquilo que é negativo, ao passo que as emoções positivas criam o efeito contrário - ampliam as possibilidades na mente daquele indivíduo que nutre essas emoções. É a chamada teoria do "broaden-and-build effect", cunhada pela professora da Universidade de Carolina do Norte, Barbara Fredrickson, segundo a qual sentir-se emocionalmente bem leva a uma forma de pensar mais integrativa, flexível e aberta a novas informações que, no futuro, podem auxiliar a vislumbrar novos caminhos. (Para mais informações sobre os estudos de Barbara Fredrickson, acesse o site em inglês:http://positivityratio.com/index.php

Claro que não estou aqui sugerindo a ninguém a "tática do avestruz", pois acredito que para mudar a realidade que nos incomoda, seja na nossa vida pessoal, no nosso emprego, na nossa comunidade, no nosso país, temos que antes de tudo reconhecer que algo não está bem. Mas será que focar apenas naquilo que não funciona aqui no Brasil trará alguma mudança positiva? Ou ainda, sonhar com uma válvula de escape trará essa tranquilidade tão sonhada?

Acredito que temos que começar, antes de mais nada, com uma mudança de atitude, interromper a espiral de negatividade que nos cerca e reconhecer as grandes mudanças que estamos presenciando no nosso país. E ter coragem para questionar qual o nosso papel e nossa responsabilidade nesse cenário, já que nosso país é fruto de uma construção coletiva de todos nós brasileiros. Em alguns países, essa construção já está bem mais avançada do que no Brasil,  mas essa evolução é plenamente possível de acontecer aqui. 

E finalizo com um pensamento arrebatador do fundador do Walmart,  o empresário Sam Walton, que ao ser questionado, em 1991, sobre o que pensava da crise que assolava os Estados Unidos à época, falou: "Crise? Pensei sobre ela, mas decidi não participar.". 

sábado, 23 de janeiro de 2016

Começando!


Esse é o primeiro post do "Espresso com Chantilly", blog em que pretendo compartilhar algumas reflexões sobre o dia-a-dia, lições que aprendo com as mais diversas pessoas e situações, intercaladas com dicas de programas que considero bacanas em Brasília. 

A ideia é mesclar aquelas "sacudidas" que a vida nos dá com momentos de diversão e relaxamento! Espero que gostem!

Outro dia li a coluna do escritor português João Pereira Coutinho na Folha de São Paulo, intitulada "Os escravos somos nós", que aponta, dentre outras coisas, o vício moderno de trabalhar excessivamente e a incapacidade de separar trabalho e vida pessoal, agravada pelo uso constante de smartphones  que nos deixam ligados 24 horas!

O autor critica essa "escravização voluntária" pelo trabalho na medida em que ela revela que o sentido da vida moderna é cada vez mais atrelado à profissão, sentido que antes era encontrado na família, na religião e na política. A maioria gasta muito tempo no trabalho, e pouquíssimo tempo em atividades culturais, como leitura, arte, música.

A identidade construída a partir do trabalho é visível até mesmo nas nossas interações sociais. Toda vez que somos apresentados a alguém pela primeira vez, a resposta àquela clássica pergunta "O que você faz?"  nos remete à uma série de julgamentos sobre se aquela pessoa é bem-sucedida ou não, se ganha bem ou não, se é inteligente ou não... Ou seja, hoje a nossa noção de identidade ("quem eu sou") se revela muito mais pela nossa profissão do que por nossa personalidade, valores e relacionamentos.

Eu não sei vocês, caros leitores, mas abrir o ano com essa reflexão me ajudou a colocar em prática um desejo latente há algum tempo - equilibrar o maior número de áreas da minha vida e buscar outros interesses além do profissional! É um exercício muito legal de auto-avaliação - como está cada área da minha vida? Estou avançando igualmente nos campos profissional, pessoal, espiritual, saúde, financeiro, ou estou privilegiando algumas áreas em detrimento de outras? 

Acredito que buscar o equilíbrio em tudo é a chave para uma vida mais feliz. E dar o pontapé inicial nesse blog tem tudo a ver com essa vontade!