segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Sentir-se em casa - filme Brooklin!

Olá pessoal!!

Nesse final de semana assisti ao filme "Brooklin", que conta a história de uma jovem irlandesa que imigra para os EUA na década de 50 em busca de uma nova vida, e fica dividida entre a sua terra natal, onde reside sua família e estão seus laços culturais, e as oportunidades de trabalho e relacionamentos que surgem na América.



Apesar de estar concorrendo a três Oscars nas categorias de melhor atriz (Saoirse Ronan), melhor roteiro e melhor filme, na minha opinião o filme não se destaca por ter grande profundidade, pois os conflitos são resolvidos com relativa facilidade ao longo da história. Apesar disso, tem uma belíssima fotografia e a atuação da protagonista Saoirse Ronan desperta empatia no espectador, que se sente cúmplice da sua jornada de crescimento.

Alguns momentos do filme me permitiram refletir bastante, em especial o choque que a jovem sente ao retornar para seu país e se deparar com oportunidades que nunca haviam aparecido para ela antes de partir. O interessante é que o ambiente parecia ter mudado porque ela havia se transformado em uma pessoa mais receptiva a situações novas, mais aberta a conversas, mais extrovertida. Ou seja, a atitude positiva da personagem influenciou diretamente a sua percepção do mundo à sua volta, tornando aquele lugar conhecido em um mundo novo!

Romper laços com aquilo que é familiar e conhecido nunca é fácil, e faz parte da história de muitas pessoas, que mudam de país ou cidade em busca de novas oportunidades. Faz parte da história da minha família e, portanto, da minha própria história.

Outra reflexão provocada pela personagem é a mudança do conceito de "lar", que deixa de ser algo geográfico e se torna afetivo, ligado às pessoas com quem ela constrói vínculos. Isso remete à ideia de que o que torna os lugares especiais são as pessoas que conhecemos e com quem nos relacionamos, não necessariamente os atributos per si de determinada cidade ou país.

Em outras palavras, o lugar mais glamouroso pode não significar nada se você não tem nenhuma conexão com ele, o que remete à reflexão que fiz no post Viajar é preciso? - Espresso com chantilly. Em suma, "Brooklin" é um daqueles filmes despretensiosos e levinhos, mas que faz pensar...

E pra você, querido leitor, o que é sentir-se em casa? Ficou com vontade de assistir ao filme também?

Beijos!

2 comentários:

  1. Olá Stef, hoje tomei coragem e vou comentar!
    Para mim, lar é onde meu "coração" está! E sentir-me em casa, bem... sinto-me em casa onde sou querida! Não me importa luxo, glamour, basta que eu esteja entre os meus! Como você sabe, morei longe da minha família de origem bastante tempo, sentia-me em casa onde estava, mas não sentia que estava em meu lar! Agora sim, estou em meu lar!
    Bom quanto ao filme, eu vi o trailer e vou assisti-lo... tive uma percepção diferente dele; quem sabe depois de assistir eu volte e comente algo mais sobre. Beijos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Janete! Seja bem-vinda! Concordo com você, acredito que nosso lar está muito mais relacionado às pessoas de quem gostamos do que com o local geográfico!

      Excluir

Esse é um espaço para trocar ideias e dicas, sempre com bom senso e moderação! ; )