segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Vivendo no presente!

Boa tarde pessoal!

No post de abertura desse blog, comentei sobre a minha intenção de, nesse ano de 2016, buscar mais equilíbrio entre as diferentes áreas da minha vida, buscando reduzir um pouco a importância que sempre dei ao meu lado profissional para desenvolver outros interesses que impactam diretamente no meu dia-a-dia.

Nascer do sol - Ponte JK

A ideia de viver a vida com foco no presente não é nova, tem tudo a ver com os ensinamentos da filosofia budista e com a prática da meditação, por exemplo. Viver com a cabeça no hoje, não no amanhã, nem no ontem, é um conceito simples mas absolutamente radical para mim, que sempre vivi com a cabeça "lá na frente", sonhando com o futuro, sem enfrentar as coisas que me incomodavam hoje!

Sou daquelas que arruma a mala para viajar com uma semana de antecedência; que planeja o roteiro da viagem em minúcias, com passeios e restaurantes pré-definidos; que adora colocar todos os afazeres na agenda e depois se estressa na segunda com aquilo que terá que fazer na quinta; que conquista uma coisa e já está pensando no próximo passo!

Viver no futuro traz como consequência um sentimento de ansiedade indefinido que, quando permanente, traz danos para a saúde física e mental. Senti na pele esses efeitos e fui obrigada a desacelerar e a aprender a desfrutar a vida como ela é, agora!

Nesse aprendizado, comecei a buscar algumas referências e me deparei com o famoso livro O Poder do Agora, do escritor alemão Eckhart Tolle, escrito em 1997. O livro é bastante profundo e merece várias leituras para absorver bem as ideias que o autor busca transmitir!  A principal delas é esquecer o tempo psicológico, que é aquele tempo que criamos na nossa mente, dissociado do presente, e que nos remete a situações que já aconteceram (passado) ou que ainda irão acontecer (futuro), e focar toda a atenção e energia no agora, que é o único momento que existe.

Com o foco no presente, nos tornamos mais energizados e preparados para enfrentar eventuais obstáculos quando e se efetivamente aparecerem, sem tentar antecipar situações que sequer podem acontecer. Eckhart Tolle defende um estado de total entrega e aceitação das coisas como ela são, o que não se confunde com submissão ou apatia, mas com a ideia de não oposição ao fluxo da vida. Devemos aceitar as coisas como elas são, sem criar resistência e por conseguinte, sofrimento. Profundo, não?

Vocês devem estar se perguntando - mas como ter objetivos ou planos para o futuro se só penso no agora? Vou viver como a cigarra daquela fábula infantil? Pelo contrário, ao aceitar a vida como ela se apresenta, sem resistência, a energia passa a fluir sem freios e as mudanças ocorrem das maneiras mais inesperadas. É mais ou menos como se abrir para as imensas possibilidades que a vida nos oferece, desde que estejamos atentos!

Todo mundo já deve ter passado por alguma situação em que optou por não criar expectativas e coisas maravilhosas ocorreram, simplesmente porque você estava aberto para isso! Ou quando uma solução para um problema surgiu do local mais improvável!

Confesso que viver no presente é um desafio! Estou só no início dessa caminhada, e vocês? Tem algum pensamento ou técnica que usam para focar no agora?

Beijos!

4 comentários:

  1. Eu precisei adoecer pra olhar pro meu presente e, apesar de ter sido uma experiência dolorosa, foi muito útil pra que eu aprendesse a me concentrar no agora e no que eu podia fazer agora, ao invés de pensar no que poderia ter feito (passado) ou no que ainda teria que fazer (futuro). Foca no presente é se encher de poder, pois nada conseguimos mudar no que já passou e nenhum controle temos sobre o que ainda vai vir! Excelente texto, Stef! Vale a lembrança pra não nos deixarmos levar pelas ilusões!

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  2. Ótima reflexão, Carol! Vamos nos empoderar para viver com mais leveza! Bjs

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  3. Gostei da indicação do livro "O Poder do Agora". Vou adotar em uma de minhas leituras de cabeceira. Boa dica Stef!
    Excelente texto! Parabéns pelo blog!
    Estou acompanhando todas as publicações e me deliciando com as reflexões.
    Abraço. Rodrigo Medeiros

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    1. Oi Rodrigo! Que bom que está gostando! Leia e me fale o que achou do livro! Abraços!

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